The Strokes e a banda dos caras malucos

Ontem fomos ao Tim Festival - eu, o Lindo e o Fernando, amigo nosso - na etapa gaúcha que trouxe os Strokes pra tocar num galpão meia-boca por irrisórios R$ 40. Digo irrisórios depois de hoje saber que o valor mais barato pra assistir ao Pearl Jam no final de novembro no Giganrtinho será R$ 90! Absurdo!
Mas voltando a ontem... O show dos Strokes estava muito muito muito bom, mesmo pra mim, que nem sabia todas as músicas de cor. Os caras fizeram tudo o que era esperado, e só isso já faz deles tudo o que são. Adoro o ritmo, a simplicidade, o inglês compreensível. Bingo! Posso dizer que já fui a um show dos Strokes.
Mas a (grata!) surpresa da noite foi a versatilidade, criatividade e carisma do Arcade Fire. Tinha ouvido umas duas músicas dos canadenses, e confesso que não tinha dado muita bola pras boas críticas sobre eles que antecederam o show. Pois, na minha opinião, não só desbancaram os Strokes em termos de 'espetáculo' como levantaram a galera com tanto ou mais sucesso que os americanos. E isso que praticamente ninguém sabia cantar as músicas deles. Como se não bastasse, o site deles é lindo (tenta clicar nas frutinhas da árvore, adorei a brincadeira!), e o vocalista, bem mais simpático - embora menos bonito - que o Julian Casablancas. É por tudo isso que agora eles figuram na minha listinha de bandas favoritas ali do lado.
Além do mais, aquele Acústicos a Valvulados não tinha nada a ver mesmo!