Meu colega Richard encaminhou pra eu ler a coluna da Martha Medeiros publicada nessa terça em ZH. Casualmente falava de um filme sobre o qual tínhamos comentado e que eu assisti na segunda à noite: Simplesmente Martha. Nome do filme, não da cronista.
O comentário faz uma comparação entre o filme original - alemão - e a nova versão - americana. Ainda não vi a refilmagem, mas quanto ao original posso dizer que adorei!
O filme tem vários elementos que eu gosto: gastronomia, reflexão, a protagonista não é uma mulher-clichê, ela é super misteriosa, e a relação dela com tudo (família, trabalho, terapeuta, até com ela mesma) é bem singular.
Esse parágrafo da Martha Medeiros poderia ter sido escrito por mim:
É mais fácil ser objetivo. Eu que o diga: sou a rainha dos atalhos, sempre simplificando e indo ao ponto, tanto na escrita quanto na vida. Mas nem por isso deixo de reconhecer a beleza do implícito, a magia do que é sugerido em vez de entregue mastigadinho. Os filmes europeus podem até ser considerados chatos (não são, na minha opinião), mas ao menos eles possuem um desapego à estética showbiz, eles não se valem de artifícios glamourosos, são mais parecidos com a vida, enquanto que o cinema americano é mais parecido com cinema.
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